Uece O Cruzamento Entre Uma Planta De Ervilha Rugosa
O cruzamento entre uma planta de ervilha rugosa e uma planta de ervilha lisa é um experimento clássico em genética. Esse experimento foi conduzido por Gregor Mendel no século XIX e ajudou a estabelecer os princÃpios básicos da hereditariedade.
Os princÃpios básicos do cruzamento entre ervilhas
O cruzamento entre ervilhas é um exemplo de monohibridismo, ou seja, um cruzamento entre duas plantas que diferem em uma única caracterÃstica. No caso do cruzamento entre ervilhas, a única caracterÃstica que varia é a textura das ervilhas, que pode ser lisa ou rugosa.
Os princÃpios básicos do cruzamento entre ervilhas são os seguintes:
- A primeira geração (F1) de cruzamento entre duas plantas puras (homozigotos) é sempre uniforme.
- A segunda geração (F2) de cruzamento entre duas plantas da F1 é segregada, ou seja, apresenta uma mistura de plantas com caracterÃsticas diferentes.
- A proporção de plantas com caracterÃsticas diferentes na F2 é sempre a mesma: 3:1.
Os genes e os alelos
Os genes são os responsáveis pelas caracterÃsticas dos seres vivos. Cada gene é composto por dois alelos, que são as formas alternativas de um gene. No caso do gene da textura das ervilhas, existem dois alelos: o alelo liso (L) e o alelo rugoso (l).
O cruzamento entre plantas homozigotas
Quando duas plantas homozigotas são cruzadas, todas as plantas da F1 serão heterozigotas, ou seja, terão dois alelos diferentes para o gene da textura das ervilhas. Essas plantas serão sempre lisas, pois o alelo liso é dominante sobre o alelo rugoso.
O cruzamento entre plantas heterozigotas
Quando duas plantas heterozigotas são cruzadas, a F2 será segregada. 3/4 das plantas serão lisas e 1/4 das plantas serão rugosas. A proporção de plantas com caracterÃsticas diferentes na F2 é sempre a mesma: 3:1.
Problemas relacionados ao cruzamento entre ervilhas
Um dos problemas relacionados ao cruzamento entre ervilhas é a dominância completa. Nesse caso, o alelo dominante (liso) mascara completamente o alelo recessivo (rugoso). Isso significa que as plantas heterozigotas (que possuem um alelo liso e um alelo rugoso) serão sempre lisas, mesmo que possuam o alelo recessivo.
Outro problema relacionado ao cruzamento entre ervilhas é o epistasia. Nesse caso, um gene pode mascarar o efeito de outro gene. Por exemplo, o gene da cor das ervilhas pode mascarar o efeito do gene da textura das ervilhas. Isso significa que plantas com ervilhas verdes e lisas podem produzir plantas com ervilhas amarelas e rugosas.
Soluções para os problemas relacionados ao cruzamento entre ervilhas
Uma das soluções para os problemas relacionados ao cruzamento entre ervilhas é o uso de marcadores genéticos. Os marcadores genéticos são sequências de DNA que são especÃficas para um determinado gene. Eles podem ser usados para identificar plantas que possuem um determinado alelo, mesmo que esse alelo seja recessivo.
Outra solução para os problemas relacionados ao cruzamento entre ervilhas é o uso de plantas transgênicas. As plantas transgênicas são plantas que foram modificadas geneticamente para expressar um gene que não é encontrado naturalmente na planta.
Conclusão
O cruzamento entre ervilhas é um experimento clássico em genética que ajudou a estabelecer os princÃpios básicos da hereditariedade. Esse experimento mostrou que os genes são os responsáveis pelas caracterÃsticas dos seres vivos e que as caracterÃsticas são passadas dos pais para os filhos através dos cromossomos. O cruzamento entre ervilhas também mostrou que os genes podem interagir entre si e que o ambiente pode influenciar a expressão dos genes.
O cruzamento entre ervilhas é um experimento que continua a ser estudado até hoje. Esse experimento tem ajudado os cientistas a entender a genética de muitas doenças humanas e a desenvolver tratamentos para essas doenças.
Uece O Cruzamento Entre Uma Planta De Ervilha Rugosa
Um experimento clássico em genética.
- Hereditariedade das caracterÃsticas.
Ajudou a estabelecer os princÃpios básicos da hereditariedade.
Hereditariedade das caracterÃsticas.
A hereditariedade das caracterÃsticas é um dos princÃpios básicos da genética. Esse princÃpio afirma que as caracterÃsticas dos seres vivos são passadas dos pais para os filhos através dos cromossomos.
-
Genes e alelos:
Os genes são os responsáveis pelas caracterÃsticas dos seres vivos. Cada gene é composto por dois alelos, que são as formas alternativas de um gene. Por exemplo, o gene da cor dos olhos pode ter dois alelos: o alelo olhos castanhos e o alelo olhos azuis.
-
Genotipo e fenótipo:
O genótipo de um indivÃduo é a combinação de alelos que ele possui para um determinado gene. Por exemplo, um indivÃduo com dois alelos olhos castanhos terá o genótipo olhos castanhos. O fenótipo de um indivÃduo é a caracterÃstica que ele expressa para um determinado gene. Por exemplo, um indivÃduo com dois alelos olhos castanhos terá o fenótipo olhos castanhos.
-
Dominância e recessividade:
Alguns alelos são dominantes e outros são recessivos. Um alelo dominante é aquele que se expressa no fenótipo, mesmo quando o indivÃduo possui apenas uma cópia desse alelo. Um alelo recessivo é aquele que só se expressa no fenótipo quando o indivÃduo possui duas cópias desse alelo. Por exemplo, o alelo olhos castanhos é dominante sobre o alelo olhos azuis. Isso significa que um indivÃduo com um alelo olhos castanhos e um alelo olhos azuis terá olhos castanhos.
-
Segregação e recombinação:
Durante a formação dos gametas (óvulos e espermatozoides), os cromossomos se separam e se recombinam. Isso significa que cada gameta recebe uma mistura de cromossomos do pai e da mãe. Quando os gametas se unem para formar um novo indivÃduo, os cromossomos se recombinam novamente. Isso resulta em uma nova combinação de alelos, o que pode levar à variação genética.
O cruzamento entre ervilhas é um exemplo clássico de hereditariedade das caracterÃsticas. Nesse experimento, Gregor Mendel cruzou plantas de ervilha com caracterÃsticas diferentes, como cor das ervilhas, textura das ervilhas e altura das plantas. Mendel descobriu que as caracterÃsticas das plantas eram passadas dos pais para os filhos de acordo com os princÃpios da hereditariedade.